quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dica de livros infantis

 Os 24 mais lidos

Meus filhos amam livros!!  Sempre devemos procurar ter em casa livros bons, que despertam o interesse dos nossos filhos. Mas não adianta ir na livraria e comprar aquele mais chamativo, aquele que seu filho mais gostou de apertar, das musiquinhas mais baixas, menos enjoativas. Livros devem ser escolhidos com muito cuidado e amor, como tudo o que fazemos para os nossos filhos. Dar ou receber um livro de presente é sempre um grande carinho. Gosto muito de ler para os meus pequenos, na hora de dormir, às vezes quando eles acordam, num dia de chuva, durante uma viagem de carro. A leitura de livros infantis é essencial para o desenvolvimento da criança. E como hoje, dia 18/04 é o dia do livro infantil e também o dia do amigo, fica a dica amiga, de alguns títulos que vão aguçar a imaginação dos pequenos e despertar o interesse pela leitura. 

  • A Arca de Noé, de Vinícius de Moraes. Alguns poemas desse livro foram musicados pelo próprio Vinícius de Moraes e se tornaram famosos nas vozes de Chico Buarque, Milton Nascimento, Toquinho. Quem não conhece o poema famoso A Casa "Era uma casa muito engraçada..." ou O Pato "Lá vem o pato, pato aqui pato acolá..."

  • Bisa Bia Bisa Bel, de Ana Maria Machado.  Essa é a história de Isabel, que encontra um retrato antigo de sua bisavó materna, Beatriz, na época em que ela era menina. Encantada, Bel passa a carregar a foto pra cima e pra baixo. Em sua imaginação, ela começa a conversar com Bisa Bia e aprende com ela como as coisas eram antigamente. A imaginação de Isabel voa tão longe que ela até começa a conversar com a sua futura bisneta, transformando-se na Bisa Bel.Presente, passado e futuro – nessa confusão de tempos Isabel descobre, compara e vive as experiências e emoções de cada fase da vida.

  • Lúcia já vou indo, de Maria Heloísa Penteado.   Lúcia Já Vou Indo não conseguia andar depressa. De maneira nenhuma. Andava devagar, falava devagar, chorava e ria devagarinho e pensava mais devagar ainda.
    Muito natural, pois ela era uma lesma.
    Um dia Lúcia-Já-Vou-Indo recebeu um convite para uma festa. Levou o dia inteirinho para ler o bilhete que dizia assim: “Chispa-Foguinho, a libélula, convida você para uma festa dançante, embaixo do Pé de Maracujá, às oito horas da noite do dia 30 de janeiro. Comes e bebes, muita música, muita alegria, tudo do bom, do melhor e de graça.

  • A operação do tio Onofre, de Tatiane Belinky.  A mania de Talita de dar nomes que rimassem com todos os objetos da casa foi o que ajudou a família toda a sair de uma grande encrenca.

  • O Gênio do crime, de João Carlos Marinho.  Seu Tomé é um homem bom, proprietário de uma fábrica de figurinhas de futebol. Existem as fáceis e as difíceis, fabricadas em menor quantidade. Quem enche o álbum ganha prêmios realmente bons. Mas surge uma fábrica clandestina que fabrica as figurinhas difíceis e as vende livremente. O número de álbuns cheios aumenta e seu Tomé não tem mais capacidade de dar todos os prêmios. Há uma revolta, as crianças querem quebrar a fábrica. Edmundo, Pituca e Bolachão, e mais adiante, Berenice, entram em cena para descobrir a fábrica clandestina. Acontece que não se trata de simples bandidos, a quadrilha é chefiada por um gênio do crime, e os meninos terão de botar a cabeça para funcionar se quiserem resolver a situação.

  •  A bolsa amarela, de Lygia Bojunga. Conta a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela)- a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação- po si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio 'criança não tem vontade'- essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias.

  • Chapeuzinho amarelo, de Chico Buarque.  Chapeuzinho é uma bela menina que sofre de um mal terrível; sente medo do medo. Enfrentando o desconhecido 'o lobo', ela supera medos, inseguranças e descobre a alegria de viver. Com sensibilidade, Chico Buarque, compositor e escritor, constrói um texto em que a linguagem é um grande jogo. 

  •  Xisto no espaço, de Lúcia Machado de Almeida.  Para impedir que Rutus destrua o Universo, Xisto tem de empreender uma longa e perigosa viagem interestelar e enfrentar alienígenas.

  • Uma ideia toda azul, de Marina Colasanti.  Em Uma Idéia Toda Azul, reis, rainhas, princesas, príncipes, unicórnios, gnomos, cisnes, fadas são alguns dos personagens dos dez contos, criados pela sensibilidade e imaginação de Marina Colasanti. As histórias, embora passadas em lugares imaginários - castelos, bosques, reinos distantes -, revelam sonhos, fantasias, medos, desejos e outros sentimentos sempre presentes na alma humana. A linguagem de uma sonoridade poética narra a história da princesa sem amigos, do rei prisioneiro em seu próprio reino, do unicórnio e sua paixão, da corça aprisionada, da princesa, possessiva, insensível... A princesa pegou a rede, o vidro, a caixinha dos alfinetes, e saiu para caçar. Sempre atrás de borboletas, não se contentava com as que já tinha, caixas e caixas de vidro em todos os aposentos do palácio. Queria outras. Queria mais. Queria todas. Os aspectos simbólicos e os valores contidos nesses contos são básicos para a formação da personalidade da criança.

  • O menino mágico, de Rachel de Queiroz.   Daniel era um menino diferente: com uma imaginação fértil e seus poderes mágicos, ele conseguia viajar durante o sono para os mais incríveis lugares e fazer coisas que um menino normal nem sonharia. Por causa da inteligência incomum de seu primo ? e melhor amigo ? Jorge, um dia os dois inventam de ir sozinhos a um programa de TV, com a intenção de conseguir um prêmio. Só que eles não imaginavam que aquelas mágicas e mentirinhas inocentes pudessem arrumar tanta confusão... E isso era só o começo!  

  • A vaca proibida, de  Edy Lima. Esta obra  traz uma série de personagens já conhecidos dos livros de Edy Lima, como Lalau, tio Gumercindo, as tias Quiquinha e Maricotinha e o índio Poranga. Eles embarcam em uma nova aventura em que devem impedir que uma vaca querida seja raptada pela Sociedade Amigos dos Bichos do Bairro.
    Em A Vaca Proibida você vai encontrar todas as qualidades que já conhece dos livros de Edy Lima: a capacidade de arrebatar, a familiaridade com o absurdo, a sabedoria simples que emana das personagens, a variedade das situações em que se envolvem.
    Tudo isso com humor inteligente e acessível que fa rir dos velhinhos às crianças.

  • A vaca mimosa e a mosca Zenilda, de Sylvia Orthof.  A história de uma vaca que cansada de ser perturbada por uma mosca, acaba por engoli-la. Mas a mosca que não se cansa, mesmo dentro do intestino continua a alvoroçar. Até que como um tufão, ou melhor, um furacão acaba achando a saída e sai em forma de um pum.

  •  Vovô fugiu de casa, de Sergio Caparelli.  Neste livro, cheio de aventura e humanismo, o autor consegue transportar para as crianças emoções que atingem todas as idades. A sólida e envolvente amizade entre um garoto e seu avô italiano conduzem a história à zona de colonização italiana no Rio Grande do Sul, por onde empreendem uma fuga delirante e quixotesca, no momento em que a família decide internar o avô em um asilo para velhos.

  • Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles.   Um dos mais importantes livros de poemas para crianças. Nascido de extrema sensibilidade de Cecília Meireles, os poemas falam dos sonhos e das fantasias que povoam o mundo infantil.

  • A vida íntima de Laura, de Clarice Lispector.   Laura, nome de música, de livro, de filme, de gente e também de... galinha. Não uma qualquer, ela é simplesmente a personagem principal de um livro de Clarice Lispector e, coitada, por causa disso terá toda a sua vida devassada. Claro, não fosse assim, não faria sentido o título se referir à "vida íntima" da protagonista. A autora começa apresentando-a como "muito da simples", que vive no quintal de Dona Luísa. Casada com o galo Luís, Laura tem uma grande qualidade: bota mais ovos em todo o galinheiro! Mas, em compensação, tem vários "defeitos". O pescoço, por exemplo, é o mais feio do mundo. A galinha é buuuuuuurra, tão burra que a autora chega a dar graças a Deus que ela não fala para não despejar obviedades por aí. Nossa personagem tem um grande medo: virar almoço. Mas, se esse destino for irreversível, que seja comida pelo craque Pelé.

  •  A fada que tinha idéias, de Fernanda Lopes de Almeida. A fada que tinha idéias, em versão para o teatro, apresenta a divertida história da pequena Clara Luz, uma fada que se nega a aprender pelo antiquado livro das fadas, porque quer inventar suas próprias mágicas. Sua teoria para explicar o mundo é quando alguém inventa alguma coisa, o mundo anda. Quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado. É por isso que Clara Luz não pára de ter idéias mirabolantes faz bolinhos de luz, cria a chuva colorida, inventa a brincadeira de modelagem de nuvens e escorrega no arco-íris com sua professora de horizontologia. Em sua incessante luta contra as idéias e mágicas emboloradas, ela conquista o cargo de conselheira do palácio das fadas. Clara luz é irreverente, sem saber que o é. Nas palavras de Fernanda Clara Luz acha normal inventar, criar, questionar, encontrar novos ângulos para ver o já visto.

  • A bruxinha atrapalhada, de Eva Furnari.  Neste livro, sem a utilização de palavras, só imagens, a autora cria uma bruxinha atrapalhada que pode realizar seus desejos com a ajuda de uma varinha mágica, sofrendo as mais inusitadas conseqüências. O livro é formado por dez historinhas. Em algumas, a bruxinha alcança um final feliz; em outra, a bruxinha não é tão feliz em suas mágicas. O bom humor está presente em todas as historinhas, e as imagens possibilitam ao leitor criar seus próprios diálogos.  

  • Pluft, o fantasminha, de Maria Clara Machado.  Pluft, o fantasminha que tem medo de gente.Conta a história do rapto de uma menina (Maribel) pelo malvado pirata Perna-de-Pau. Escondida no sótão de uma velha casa, ela conhece uma família de fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente.

  • O fantástico mistério de feiurinha, de Pedro Bandeira.  Neste livro Branca de Neve, já grávida do seu sétimo filho, reuniu outras princesas para encontrar a princesa Feiurinha. Acabaram por descobrir que sua história não tinha sido escrita ainda - só transmitida oralmente. A história de Feiurinha foi então escrita e todos viveram felizes para sempre. 


  • Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.   Neste livro, Monteiro Lobato trama uma série de cenas e aventuras em que a realidade e a fantasia, tratadas pela sua imaginação, se misturam.

  • Uni duni tê, de Ângela Lago.  Divertida trama policial elaborada com fragmentos de diferentes textos populares - parlendas, cantigas de roda ou jogos infantis - e que se organiza em torno do mistério de roubos em geladeiras. Várias pessoas são vítimas de tais roubos e dão queixa na delegacia. Belo trabalho de recriação de textos antigos.

  • O menino maluquinho, de Ziraldo.  Apresenta as histórias e invenções de uma criança alegre e sapeca, "maluquinha". São cartuns e atividades que descrevem liricamente o sabor da infância.

  •  Marcelo, marmelo, martelo, de Ruth Rocha.  Marcelo quer mudar os nomes das coisas. Gabriela não gosta de Teresinha, mas quer ser parecida com ela. Caloca tem uma bola, e por isso começa e acaba o jogo quando quer. Alguém já viu outras crianças parecidas com estas?

  • Poemas para brincar, de José Paulo Paes.    Este clássico da literatura infantil brasileira, que até já virou peça de teatro, é um gostoso convite para a criança mergulhar no mundo da poesia. Considerado altamente recomendável para a criança pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Prêmio Jabuti de melhor livro infantil.

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