segunda-feira, 23 de abril de 2012

Inspiração

 BORDADO - Linda Historia 

 “Quando eu era pequeno, minha mãe costurava muito. Eu me 
sentava no chão, brincando perto dela, e sempre lhe perguntava o 
que estava fazendo. Ela respondia que estava bordando. 
Todo dia era a mesma pergunta e a mesma resposta. 
Observava seu trabalho de uma posição abaixo de onde ela 
se encontrava sentada e repetia: "Mãe, o que a senhora 
está fazendo?" 
Dizia-lhe que, de onde eu olhava, o que ela fazia me 
parecia muito estranho e confuso. Era um amontoado de 
nós e fios de cores diferentes, compridos, curtos, uns 
grossos e outros finos. Eu não entendia nada. Ela 
sorria, olhava para baixo e gentilmente me 
explicava: "Filho, saia um pouco para brincar e quando 
terminar meu trabalho eu chamo você e o coloco sentado 
em meu colo. Deixarei que veja o trabalho da minha 
posição." Mas eu continuava a me perguntar lá de baixo: 
"Por que ela usava alguns fios de cores escuras e outros claros?" 
"Por que me pareciam tão desordenados e embaraçados?" 
"Por que estavam cheios de pontas e nós?" 
"Por que não tinham ainda uma forma definida?" 
"Por que demorava tanto para fazer aquilo?" 
Um dia, quando eu estava brincando no quintal, ela me chamou: 
"Filho, venha aqui e sente em meu colo." Eu sentei no 
colo dela e me surpreendi ao ver o bordado. Não podia crer! Lá de baixo 
parecia tão confuso! E de cima vi uma paisagem maravilhosa! 
Então minha mãe me disse: "Filho, de baixo, parecia confuso e desordenado 
porque você não via que na parte de cima havia um belo desenho. Mas, agora, 
olhando o bordado da minha posição, você sabe o que eu estava fazendo." 
Muitas vezes, ao longo dos anos, tenho olhado para o céu e dito: 
"Pai, o que estás fazendo?" 
Ele parece responder: "Estou bordando a sua vida,filho." 
E eu continuo perguntando: "Mas está tudo tão confuso...Pai, tudo em 
desordem. Há muitos nós, fatos ruins que não terminam e coisas boas que 
passam rápido. Os fios são tão escuros. Por que não são mais brilhantes?" 
O Pai parece me dizer: "Meu filho, ocupe-se com seu trabalho, 
descontraia-se, confie em Mim... e Eu farei o meu trabalho.Um dia, 
colocarei você em meu colo e então vai ver o plano da sua vida da minha 
posição." 
Muitas vezes não entendemos o que está acontecendo em 
nossas vidas. As coisas são confusas, não se encaixam e parece que nada 
dá certo. É que estamos vendo o avesso da vida. 
Do outro lado, Deus está bordando... " 

sexta-feira, 20 de abril de 2012


Encontrei esse artigo no planeta educação e amei, espero que também gostem!! Tá


para quem quiser se deliciar com tanta informação útil, tanto para professores, 

quanto para pais.


Poemas para Brincar

Palavras que se transformam em brinquedos


Capa-de-Poemas-para-brincar


“Se este mundo fosse meu,
eu fazia tantas mudanças
que ele seria um paraíso
de bichos, plantas e crianças”
Poucos professores se preocupam realmente em transformar a sala de aula num grande espaço lúdico, de aprendizado prazeroso, de crescimento generoso e salutar. Parecem preferir a imagem da prisão com as portas fechadas, os alunos acorrentados às carteiras e onde as pedras para quebrar foram transformadas em infindáveis e pouco significativas atividades.
As paredes em cores neutras e as persianas ou cortinas sonsas que procuram evitar que a luz do sol entre no ambiente complementam essa visão de pesadelo que muitas crianças têm em relação às escolas que freqüentam.
Para piorar ainda mais as coisas há professores que teimam em “castigar” seus alunos dando a eles leituras que distanciam os alunos das delícias e sabores próprios das letras. Os aspectos lúdicos das leituras se perdem e também as possibilidades de que desse fortuito e necessário encontro se consolide como uma relação duradoura e fiel.
Ler histórias, contos, fábulas e poesias para as crianças é o primeiro e principal passo rumo ao estabelecimento desse grande amor que deve existir entre as pessoas e os livros. Como diz o autor José Paulo Paes, que nos brindou com essa agradável obra “Poemas para Brincar”, é necessário “brincar com as palavras como se brinca com bola, papagaio e pião”...
Imagem-de-um-piao
“Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio e pião”
Para brincar com as palavras, as crianças também tem que se divertir com as imagens, se encantar com as rimas, se deslumbrar com as histórias e, depois de tudo isso se sentirem motivadas a conversar sobre o que leram ou ouviram, escrever suas próprias rimas e contos, desenhar painéis que demonstrem suas sensações e versões das poesias degustadas.
José Paulo Paes se propôs a isso e deixou bem claro seu recado sobre a necessidade da escola se tornar mais interessante ou divertida quando colocou em seu “dicionário” constante no livro o verbete “aulas” acompanhado da seguinte definição:- “período de interrupção das férias”.
Por que se a escola fosse mais prazerosa e instigante as crianças não iam se importar de acordar cedo para ir para lá. Se suas obrigações não fossem assim chamadas mas identificadas como momentos de crescimento e aprendizagem lúdica ou como saber brincando e se divertindo o rendimento seria necessariamente outro...
As palavras são brinquedos que não morrem com o passar dos anos, que não caem de moda, que continuam a nos desafiar em diferentes anos e momentos de nossas vidas. São as palavras e é a conjunção das mesmas que nos permitem conquistar o amor de nossas vidas, conseguir o primeiro emprego, comprar o carro dos nossos sonhos ou ainda fazer aquela viagem que sempre pretendemos fazer...
Imagem-de-dois-homens-pescando
“Um homem
que se preocupava demais
com coisas sem importância
acabou ficando com a cabeça cheia de minhocas.
Um amigo lhe deu então uma idéia
de usar as minhocas
numa pescaria
para se distrair das preocupações”
Quanto mais nos afeiçoamos com as palavras, mais fácil a vida parece ficar para nós. Infelizmente as pessoas ainda não se deram conta disso pois em sua escolarização foram submetidos a caminhos que invariavelmente os colocavam em choque e conflito com as letras ao invés de estabelecer duradouros armistícios que redundassem em tratados de paz e amizade eternos...
Quem não foi submetido a uma daquelas tenebrosas leituras obrigatórias que pouco ou nada legaram de proveitoso e que, de quebra ainda significaram avaliações monótonas e nada significativas? Se a leitura não está sintonizada com o universo em que vivem os leitores é pouco provável que ela frutifique, que gere resultados ou ainda que promova o conhecimento.
O mais provável é que a cabeça da gente acabe ficando cheia de minhocas... E, como disse um amigo do José Paulo, o melhor a fazer com todas essas minhocas talvez seja mesmo transformá-las em iscas e ir pescar para relaxar e esquecer os problemas. Acho que as leituras chatas e pouco interessantes que fiz por obrigação acabaram se transformando em minhocas na minha cabeça e estão a todo o momento adubando esse meu “solo” de idéias e planos de pescaria...
Desenho-de-detetive-olhando-numa-lupa
“Se você for detetive,
faça um bom trabalho:
me encontre o dentista
que arrancou o dente do alho
e a vassoura sabida
que deixou a louca varrida”
Leia você também professor com mais prazer, como a degustar o melhor dos vinhos ou a provar dos manjares mais sofisticados e deliciosos de que se tem notícia. Para mudar a forma como as crianças se relacionam com a leitura devemos também repensar a nossa relação com os livros e com as letras.
Costumo dizer em palestras e oficinas que filmes, internet e toda a tecnologia que vier a ser inventada é caminho sem volta para a humanidade e também para a educação. Apesar disso, reitero em todos os encontros que realizo com educadores que em nenhum momento, presente ou futuro, o livro deixará de ser o maior de todos os aliados do conhecimento e da cultura.
Temos que apreciar a textura do papel, gostar de virar as páginas, sentir satisfação em encontrar idéias novas, rir e se divertir com a prosa de autores clássicos e contemporâneos para poder difundir com verdade e paixão a leitura entre as crianças e os adolescentes. Sou um apaixonado pelos livros e pelo conhecimento desde que me conheço por gente. Comecei a ler com revistas em quadrinhos e logo passei para os contos, fábulas, poesias e histórias para crianças.
Penso que não há legado maior para as futuras gerações do que o estímulo à leitura e a busca do conhecimento. Faço isso em minha casa contando com o integral apoio de minha companheira. Colhemos os frutos em nossos filhos, que tem uma relação de proximidade e amor pelos livros como a que temos.
José Paulo Paes contribui para que a leitura seja vista como aventura, divertimento e lazer entre as crianças com “Poemas para Brincar”. As ilustrações de Luiz Maia dão mais elegância e graça a essa grande brincadeira ao mesmo tempo em que provocam as crianças a pensar e repensar a relação entre texto e imagem.
O dicionário apresentado ao final é um grande deleite. Estimula a criatividade ao mesmo tempo em que introduz os pequenos ao próprio conceito de dicionário. Prolonga a diversão ao indiretamente propor que as crianças continuem a escrever os verbetes engraçados e originais desse livro e também de suas vidas.
É para ler e reler com as crianças. É para ler e reler se sentindo um pouco mais criança...

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Dica de livros infantis

 Os 24 mais lidos

Meus filhos amam livros!!  Sempre devemos procurar ter em casa livros bons, que despertam o interesse dos nossos filhos. Mas não adianta ir na livraria e comprar aquele mais chamativo, aquele que seu filho mais gostou de apertar, das musiquinhas mais baixas, menos enjoativas. Livros devem ser escolhidos com muito cuidado e amor, como tudo o que fazemos para os nossos filhos. Dar ou receber um livro de presente é sempre um grande carinho. Gosto muito de ler para os meus pequenos, na hora de dormir, às vezes quando eles acordam, num dia de chuva, durante uma viagem de carro. A leitura de livros infantis é essencial para o desenvolvimento da criança. E como hoje, dia 18/04 é o dia do livro infantil e também o dia do amigo, fica a dica amiga, de alguns títulos que vão aguçar a imaginação dos pequenos e despertar o interesse pela leitura. 

  • A Arca de Noé, de Vinícius de Moraes. Alguns poemas desse livro foram musicados pelo próprio Vinícius de Moraes e se tornaram famosos nas vozes de Chico Buarque, Milton Nascimento, Toquinho. Quem não conhece o poema famoso A Casa "Era uma casa muito engraçada..." ou O Pato "Lá vem o pato, pato aqui pato acolá..."

  • Bisa Bia Bisa Bel, de Ana Maria Machado.  Essa é a história de Isabel, que encontra um retrato antigo de sua bisavó materna, Beatriz, na época em que ela era menina. Encantada, Bel passa a carregar a foto pra cima e pra baixo. Em sua imaginação, ela começa a conversar com Bisa Bia e aprende com ela como as coisas eram antigamente. A imaginação de Isabel voa tão longe que ela até começa a conversar com a sua futura bisneta, transformando-se na Bisa Bel.Presente, passado e futuro – nessa confusão de tempos Isabel descobre, compara e vive as experiências e emoções de cada fase da vida.

  • Lúcia já vou indo, de Maria Heloísa Penteado.   Lúcia Já Vou Indo não conseguia andar depressa. De maneira nenhuma. Andava devagar, falava devagar, chorava e ria devagarinho e pensava mais devagar ainda.
    Muito natural, pois ela era uma lesma.
    Um dia Lúcia-Já-Vou-Indo recebeu um convite para uma festa. Levou o dia inteirinho para ler o bilhete que dizia assim: “Chispa-Foguinho, a libélula, convida você para uma festa dançante, embaixo do Pé de Maracujá, às oito horas da noite do dia 30 de janeiro. Comes e bebes, muita música, muita alegria, tudo do bom, do melhor e de graça.

  • A operação do tio Onofre, de Tatiane Belinky.  A mania de Talita de dar nomes que rimassem com todos os objetos da casa foi o que ajudou a família toda a sair de uma grande encrenca.

  • O Gênio do crime, de João Carlos Marinho.  Seu Tomé é um homem bom, proprietário de uma fábrica de figurinhas de futebol. Existem as fáceis e as difíceis, fabricadas em menor quantidade. Quem enche o álbum ganha prêmios realmente bons. Mas surge uma fábrica clandestina que fabrica as figurinhas difíceis e as vende livremente. O número de álbuns cheios aumenta e seu Tomé não tem mais capacidade de dar todos os prêmios. Há uma revolta, as crianças querem quebrar a fábrica. Edmundo, Pituca e Bolachão, e mais adiante, Berenice, entram em cena para descobrir a fábrica clandestina. Acontece que não se trata de simples bandidos, a quadrilha é chefiada por um gênio do crime, e os meninos terão de botar a cabeça para funcionar se quiserem resolver a situação.

  •  A bolsa amarela, de Lygia Bojunga. Conta a história de uma menina que entra em conflito consigo mesma e com a família ao reprimir três grandes vontades (que ela esconde numa bolsa amarela)- a vontade de crescer, a de ser garoto e a de se tornar escritora. A partir dessa revelação- po si mesma uma contestação à estrutura familiar tradicional em cujo meio 'criança não tem vontade'- essa menina sensível e imaginativa nos conta o seu dia-a-dia, juntando o mundo real da família ao mundo criado por sua imaginação fértil e povoado de amigos secretos e fantasias.

  • Chapeuzinho amarelo, de Chico Buarque.  Chapeuzinho é uma bela menina que sofre de um mal terrível; sente medo do medo. Enfrentando o desconhecido 'o lobo', ela supera medos, inseguranças e descobre a alegria de viver. Com sensibilidade, Chico Buarque, compositor e escritor, constrói um texto em que a linguagem é um grande jogo. 

  •  Xisto no espaço, de Lúcia Machado de Almeida.  Para impedir que Rutus destrua o Universo, Xisto tem de empreender uma longa e perigosa viagem interestelar e enfrentar alienígenas.

  • Uma ideia toda azul, de Marina Colasanti.  Em Uma Idéia Toda Azul, reis, rainhas, princesas, príncipes, unicórnios, gnomos, cisnes, fadas são alguns dos personagens dos dez contos, criados pela sensibilidade e imaginação de Marina Colasanti. As histórias, embora passadas em lugares imaginários - castelos, bosques, reinos distantes -, revelam sonhos, fantasias, medos, desejos e outros sentimentos sempre presentes na alma humana. A linguagem de uma sonoridade poética narra a história da princesa sem amigos, do rei prisioneiro em seu próprio reino, do unicórnio e sua paixão, da corça aprisionada, da princesa, possessiva, insensível... A princesa pegou a rede, o vidro, a caixinha dos alfinetes, e saiu para caçar. Sempre atrás de borboletas, não se contentava com as que já tinha, caixas e caixas de vidro em todos os aposentos do palácio. Queria outras. Queria mais. Queria todas. Os aspectos simbólicos e os valores contidos nesses contos são básicos para a formação da personalidade da criança.

  • O menino mágico, de Rachel de Queiroz.   Daniel era um menino diferente: com uma imaginação fértil e seus poderes mágicos, ele conseguia viajar durante o sono para os mais incríveis lugares e fazer coisas que um menino normal nem sonharia. Por causa da inteligência incomum de seu primo ? e melhor amigo ? Jorge, um dia os dois inventam de ir sozinhos a um programa de TV, com a intenção de conseguir um prêmio. Só que eles não imaginavam que aquelas mágicas e mentirinhas inocentes pudessem arrumar tanta confusão... E isso era só o começo!  

  • A vaca proibida, de  Edy Lima. Esta obra  traz uma série de personagens já conhecidos dos livros de Edy Lima, como Lalau, tio Gumercindo, as tias Quiquinha e Maricotinha e o índio Poranga. Eles embarcam em uma nova aventura em que devem impedir que uma vaca querida seja raptada pela Sociedade Amigos dos Bichos do Bairro.
    Em A Vaca Proibida você vai encontrar todas as qualidades que já conhece dos livros de Edy Lima: a capacidade de arrebatar, a familiaridade com o absurdo, a sabedoria simples que emana das personagens, a variedade das situações em que se envolvem.
    Tudo isso com humor inteligente e acessível que fa rir dos velhinhos às crianças.

  • A vaca mimosa e a mosca Zenilda, de Sylvia Orthof.  A história de uma vaca que cansada de ser perturbada por uma mosca, acaba por engoli-la. Mas a mosca que não se cansa, mesmo dentro do intestino continua a alvoroçar. Até que como um tufão, ou melhor, um furacão acaba achando a saída e sai em forma de um pum.

  •  Vovô fugiu de casa, de Sergio Caparelli.  Neste livro, cheio de aventura e humanismo, o autor consegue transportar para as crianças emoções que atingem todas as idades. A sólida e envolvente amizade entre um garoto e seu avô italiano conduzem a história à zona de colonização italiana no Rio Grande do Sul, por onde empreendem uma fuga delirante e quixotesca, no momento em que a família decide internar o avô em um asilo para velhos.

  • Ou isto ou aquilo, de Cecília Meireles.   Um dos mais importantes livros de poemas para crianças. Nascido de extrema sensibilidade de Cecília Meireles, os poemas falam dos sonhos e das fantasias que povoam o mundo infantil.

  • A vida íntima de Laura, de Clarice Lispector.   Laura, nome de música, de livro, de filme, de gente e também de... galinha. Não uma qualquer, ela é simplesmente a personagem principal de um livro de Clarice Lispector e, coitada, por causa disso terá toda a sua vida devassada. Claro, não fosse assim, não faria sentido o título se referir à "vida íntima" da protagonista. A autora começa apresentando-a como "muito da simples", que vive no quintal de Dona Luísa. Casada com o galo Luís, Laura tem uma grande qualidade: bota mais ovos em todo o galinheiro! Mas, em compensação, tem vários "defeitos". O pescoço, por exemplo, é o mais feio do mundo. A galinha é buuuuuuurra, tão burra que a autora chega a dar graças a Deus que ela não fala para não despejar obviedades por aí. Nossa personagem tem um grande medo: virar almoço. Mas, se esse destino for irreversível, que seja comida pelo craque Pelé.

  •  A fada que tinha idéias, de Fernanda Lopes de Almeida. A fada que tinha idéias, em versão para o teatro, apresenta a divertida história da pequena Clara Luz, uma fada que se nega a aprender pelo antiquado livro das fadas, porque quer inventar suas próprias mágicas. Sua teoria para explicar o mundo é quando alguém inventa alguma coisa, o mundo anda. Quando ninguém inventa nada, o mundo fica parado. É por isso que Clara Luz não pára de ter idéias mirabolantes faz bolinhos de luz, cria a chuva colorida, inventa a brincadeira de modelagem de nuvens e escorrega no arco-íris com sua professora de horizontologia. Em sua incessante luta contra as idéias e mágicas emboloradas, ela conquista o cargo de conselheira do palácio das fadas. Clara luz é irreverente, sem saber que o é. Nas palavras de Fernanda Clara Luz acha normal inventar, criar, questionar, encontrar novos ângulos para ver o já visto.

  • A bruxinha atrapalhada, de Eva Furnari.  Neste livro, sem a utilização de palavras, só imagens, a autora cria uma bruxinha atrapalhada que pode realizar seus desejos com a ajuda de uma varinha mágica, sofrendo as mais inusitadas conseqüências. O livro é formado por dez historinhas. Em algumas, a bruxinha alcança um final feliz; em outra, a bruxinha não é tão feliz em suas mágicas. O bom humor está presente em todas as historinhas, e as imagens possibilitam ao leitor criar seus próprios diálogos.  

  • Pluft, o fantasminha, de Maria Clara Machado.  Pluft, o fantasminha que tem medo de gente.Conta a história do rapto de uma menina (Maribel) pelo malvado pirata Perna-de-Pau. Escondida no sótão de uma velha casa, ela conhece uma família de fantasmas e faz amizade com Pluft, um fantasminha que tem medo de gente.

  • O fantástico mistério de feiurinha, de Pedro Bandeira.  Neste livro Branca de Neve, já grávida do seu sétimo filho, reuniu outras princesas para encontrar a princesa Feiurinha. Acabaram por descobrir que sua história não tinha sido escrita ainda - só transmitida oralmente. A história de Feiurinha foi então escrita e todos viveram felizes para sempre. 


  • Reinações de Narizinho, de Monteiro Lobato.   Neste livro, Monteiro Lobato trama uma série de cenas e aventuras em que a realidade e a fantasia, tratadas pela sua imaginação, se misturam.

  • Uni duni tê, de Ângela Lago.  Divertida trama policial elaborada com fragmentos de diferentes textos populares - parlendas, cantigas de roda ou jogos infantis - e que se organiza em torno do mistério de roubos em geladeiras. Várias pessoas são vítimas de tais roubos e dão queixa na delegacia. Belo trabalho de recriação de textos antigos.

  • O menino maluquinho, de Ziraldo.  Apresenta as histórias e invenções de uma criança alegre e sapeca, "maluquinha". São cartuns e atividades que descrevem liricamente o sabor da infância.

  •  Marcelo, marmelo, martelo, de Ruth Rocha.  Marcelo quer mudar os nomes das coisas. Gabriela não gosta de Teresinha, mas quer ser parecida com ela. Caloca tem uma bola, e por isso começa e acaba o jogo quando quer. Alguém já viu outras crianças parecidas com estas?

  • Poemas para brincar, de José Paulo Paes.    Este clássico da literatura infantil brasileira, que até já virou peça de teatro, é um gostoso convite para a criança mergulhar no mundo da poesia. Considerado altamente recomendável para a criança pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil. Prêmio Jabuti de melhor livro infantil.

PAP Caderno de receita

  Boa tarde! Como primeira postagem no blog, preparei um passo a passo super fácil de seguir. Com uma ideia para organizar sua casa, sua cozinha,  e aquelas receitas que amamos, que vamos imprimindo, recortando e rabiscando em pequenos rascunhos. Vamos fazer um caderno de receitas, todo encapado de tecido, usando poucos materiais.

Vamos precisar de :


tecido da sua escolha;
caderno capa dura;
cola escolar branca;





1º Passo:
Coloque um pouco de cola sobre um lado do caderno.





2º Passo:
Espalhe bem a cola sobre o caderno.






3º Passo:
Cole o tecido sobre a parte com cola, deixando aproximadamente 2 centímetros em cada extremidade, pois vamos virar e colar, fazendo o acabamento. Depois de colar um lado, vire, repita o passo 2 e cole o tecido na outra parte.




 Dica: Todo colado na parte de fora, o caderno ficará assim. Comece a colar as beiradas no sentido do comprimento do caderno, o acabamento fica mais bonito e bem feito.

4º Passo:
Levante toda a volta do acabamento que já vem no caderno, desgrudando a parte branca da amarela, como na foto. Só desgrude a quantidade certa para embutir o tecido e colar novamente.


5º Passo:
Passe cola no caderno e no tecido que será embutido ali.


6º Passo:
Depois do tecido embutido e colado em toda a volta do caderno, passe cola no tecido e no papel e cole com a ajuda de uma régua para esticar bem o papel.

Ficará assim, com um acabamento bem feito e muito capricho, o caderno irá durar mais.





 Esse é o resultado final, depois basta você customizar ao seu gosto, com feltro, sianinha, fitinhas de cetim, laço, passa fita, enfim.




















Mais dois cadernos de receita: